quinta-feira, outubro 27, 2005

Inscrições abertas

Concurso O FLYER MAIS RANHOSO QUE ENCONTRARES NUMA QUALQUER MESA DO TROPICAL


Até dia 31 de Dezembro participa e ganha prémios!!


1 - Bilhete para o concerto DJKid feat "Bolinhos e Bolinhós" (nova sensação da praça)
2 - Uma noite no complexo 3 Pinheiros (com direito a espumante, sandes de leitão e muitas lantejoulas)
3 - Uma camisa do kusturika

terça-feira, outubro 25, 2005

Não é so ela que te odeia...


Isto vem a propósito de um dos filmes de Spike Lee rodado o ano passado. O argumento:
John Henry "Jack" Armstrong é um executivo com um mestrado em Harvard que é despedido quando denuncia às autoridades negócios duvidosos da empresa onde trabalha. Desempregado, precisa rapidamente de encontrar uma forma de ganhar dinheiro. É então que a ex-namorada, agora lésbica, Fatima, uma poderosa mulher de negócios, lhe faz uma proposta tentadora: ser o progenitor dos filhos dela e de Alex, a sua nova namorada. Jack deixa-se tentar pela possibilidade de ganhar dinheiro fácil e, de repente, o boca-a-boca torna-o no "pai" de serviço, a 10 mil dólares por encontro, dos casais de lésbicas. Mas, entre as tentativas dos patrões para o tramarem por fraude e as suas novas actividades paternais, a vida de Jack torna-se muito complicada. "
Podia ser um simples filme de domingo. Mas nem isso consegue ser. para além de não haver sincronização entre o som e os movimentos de boca das personagens, a realização deixou-me desconfortável na cadeira. 138 longos minutos de uma história que não convence, vale a vontade de alguns de ver gajas giras em grande plano a dar umas beijocas...

terça-feira, outubro 18, 2005

Porque o natal se aproxima...

Na sequência de um comentário ao post anterior, venho por este meio exortar ao vosso espírito natalício para que possamos trazer alguma alegria às vidas daqueles que nos alegram o estômago e o fígado.
E que tal fazermos uma espécie de pai natal secreto no tropical? Imaginem lá a meio de dezembro P receber um embrulho com uma t-shirt com a cara do Emir estampada nas costas e na frente ter a frase "Zivot je cudo" (com a respectiva tradução: a vida é um milagre)...
Para M, porque a vida custa a todos, um rolinho de fita cola para pôr nas bochechas e manter o sorriso (que andará lá escondido algures) ou uma bolinha de pingpong, que é a única jogo com bola que as mesas do tropical suportam...
Para J o Cd dos vilhancicos featuring qualquer-coisa-que-não-seja-pesada-mas-suficientemente-cool-para-poder-passar-até-ao-ano-novo-pelo-menos...
Para Mr R a cartilha maternal...
Para X (que não sei o nome) a compilação das melhores piadas em pacotes de açúcar, todas coladinhas num caderno feito à medida...
Estou a esquecer-me de alguém?

segunda-feira, outubro 17, 2005

sexta-feira, outubro 14, 2005

Decorador X

Dão-se alvíssaras a quem souber que iluminada mente se lembrou de trocar os quadros que decoram o Tropical. Depois de vários meses (senão anos) em que o cubismo parecia fazer parte do revestimento da parede central, eis que se dá uma subtil mudança nas molduras e nos temas da parede supra-citada.
Já agora, alguém sabe quem são os três senhores que estão pendurados do lado esquerdo?

terça-feira, outubro 11, 2005

Quadrados latinos


No rescaldo do circo autárquico (e enquanto passava os olhos pelo jornal Público ) não pude deixar de sorrir com uma pequena pérola:

"Cada editora que se preze tem o seu sudoku. O país é sudoku. Todos nós somos sudoku. O défice é sudoku. Quando as crianças nascem, espera-as um livro de sudoku."

A ironia de Prado Coelho vem a propósito dos tops das editoras. O sudoku, esse, já ultrapassou a barreira do papel: ele é jogo para telemovel, suplemento num qualquer jornal, ele é de bolso ou formato broadsheet...

O primeiro conceito do Sudoku foi criado no século XVIII pelo matemático suíço Leonhard Euler e recebeu o nome de Quadrados Latinos. Pensa-se que o epíteto advém da falta de paciência dos latinos para o que quer que seja, mesmo para um simples quebra-cabeças.

O sudoku (que ainda não era)não tinha lugar neste mercado. Não fossem os japoneses e a sua manifesta dificuldade em fazer quebra-cabeças com palavras (as razões são mais que óbvias)a esta altura não tínhamos o prazer de trocar caderninhos cheios de números.

domingo, outubro 09, 2005

Satisfashion

Obrigada, woodpecker, pelo magnifico grafismo (o header) que preparaste para o nosso blog. Não é bem dentro do gosto da nova e mui subtil mudança de decoração do tropical, mas safa-se muito bem em tons de rosa. e eu, pelo menos, só tenho a acrescentar que os gays vestem de todas as cores, preto inclusive (ou não seja a bandeira "maricas" a do arco-iris). viva a diversidade.

verdade ou não, sendo a praça da república uma grande passerele (- aquela passadeira faz muitos jovens tremer "será que estou bem? será que estou bem? quero ir para casa, maezinha, aiaiaiai, too late, look casual") este look para o nosso blog até pode levar a crer que TODA a gente aqui é apenas superficial. somos apenas sensiveis à beleza. e ela existe em todos os cafés. e a fealdade também.

segunda-feira, outubro 03, 2005

Marretices

Somos pseudo-intelectuais ou intelectualóides (tendo em conta as subtilezas da língua):
- Trocamos livros no café
- Andamos com o jornal debaixo do braço (O Público, o Le Monde ou alguma revista especializada)
- Fazemos experiências no couro cabeludo
- Tivemos avós visionários com excelente gosto no streetwear
- Usamos óculos com aros esquisitos
- Tomamos poucos banhos (almejando sempre um ar de enrodilhado pós-moderno)
- Fazemos muito barulho e os empregados não nos mandam calar
- Temos pin´s originais e carteiras feitas de pacotes de café
- Ouvimos musica estranha com nomes indecifráveis
- Fumamos muito (preferencialmente tabaco de enrolar, mas português amarelo também serve)
- Compramos coisas inúteis no E-bay
- Escrevemos em blogs
- A nossa única preocupação é falar numa linguagem rebuscada e codificada cujo objectivo não é outro senão a segregação dos acompanhantes da tribo
- Bebemos finos antes das dez da noite
- Temos línguas bífidas e viperinas
- Vamos ao teatro demasiadas vezes
- Gostamos de cinema independente
- Debutamos frequentemente
- Ocupamos demasiado espaço no café

Somos os cáusticos marretas empoleirados na tribuna.