terça-feira, outubro 11, 2005
Quadrados latinos
No rescaldo do circo autárquico (e enquanto passava os olhos pelo jornal Público ) não pude deixar de sorrir com uma pequena pérola:
"Cada editora que se preze tem o seu sudoku. O país é sudoku. Todos nós somos sudoku. O défice é sudoku. Quando as crianças nascem, espera-as um livro de sudoku."
A ironia de Prado Coelho vem a propósito dos tops das editoras. O sudoku, esse, já ultrapassou a barreira do papel: ele é jogo para telemovel, suplemento num qualquer jornal, ele é de bolso ou formato broadsheet...
O primeiro conceito do Sudoku foi criado no século XVIII pelo matemático suíço Leonhard Euler e recebeu o nome de Quadrados Latinos. Pensa-se que o epíteto advém da falta de paciência dos latinos para o que quer que seja, mesmo para um simples quebra-cabeças.
O sudoku (que ainda não era)não tinha lugar neste mercado. Não fossem os japoneses e a sua manifesta dificuldade em fazer quebra-cabeças com palavras (as razões são mais que óbvias)a esta altura não tínhamos o prazer de trocar caderninhos cheios de números.
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5 comentários:
A minha vida é Sudoku! Sudoku é a minha vida...
Commander Keen
Antes Sudoku que Sangoku, ou Sangra-u-ku (como carinhosamente apelidamos este super-guerreiro).
Ainda bem que os japoneses escrevem daquele jeito estranhinho (digo eu, claro, que não os entendo) e promoveram esta onda maluca... digo eu, mais uma vez, que sou furiosa viciada na coisa! [segunda parte imprescindível de Público que se preze! (pois, 1ª ainda vai sendo o Calvin...)]
Quanto a serem cabeças de cartaz de venda, os livros... bom, se isso se viesse a reflectir nos resultados pelo apreço das disciplinas como a matemática... nem me importava muito (por agora) com a qualidade literária das vendas neste rectângulo à beira mar...
Só para referir que nos quadrados latinos não há a restrição dos quadrados 3x3, ou seja, só é exigido que as linhas e as colunas tenham todos os elementos (e distintos... obviamente)
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