sexta-feira, março 24, 2006

primavera

as temperaturas tardam, o sol está timido, mas os polens já andam pelo ar (e o resto também, mas isso anda o ano inteiro, tá visto) e nós por cá já mudamos para a pelagem de verão. falo do novo cabeçalho, obra do nosso gráfico de serviço WoodPecker, que é como quem diz "Pica-o-Madeira". Tudo isto com a autorização do próprio, o original, o Madeira mesmo, resplandecente na sua bandeja e no seu polo às riscas, a sorrir para nós por detrás da bigodaça.
digam lá se não tem categoria?!

há quem diga que o miguel anda a jogar futebol finalmente num clube perto de nós...com o elvis, o JFK e a Marilyn.

segunda-feira, março 20, 2006

the others

pois bem, isto é um entrar e sair de gente que até faz vento. depois do sr fernando e do regresso do ricardo, saiu o miguel de vez (?será?) e entrou o alex, um gaiato que já serviu o tabuleiro do académico há uns tempos. vamos lá ver como é que a coisa corre. se formos a ver bem, este plantel é agradável aos olhos e ao consumo: dinâmicos e eficientes, sem melguices e ainda nos fazem companhia no seguimento da noite...

terça-feira, março 14, 2006

tropical: the next next next generation

descobrimos há pouco tempo que o Tropical existe deste 1952 (!!!!!) embora tenha sido registado com o mui bem esgalhado nome de "Tropi-república" (atenção: disseram-me isto há um mês por entre muitos finos e moscateis, por isso pode estar distorcido, mas a ideia tá lá). O registo, amarelecido pelo fumo dos cigarros, os vapores da máquina do café e da manteiga da tostadeira, ainda está por ali, guardadinho numa capinha plastica, para a posteridade.

É preciso ir buscar estas coisas para a luz do dia: não é que exista, como determinados estabelecimentos, desde o tempo dos afonsinhos, mas já é uma idade respeitavel, com a adjuvante que muitas pessoas já lá levam ou levaram os seus filhos e netos...e ainda lá continuam a ir, acrescentando uma camada de café/pastelaria pseudo-familiar. Mas porque o tempo não pára e a capacidade reprodutiva humana também nos prega partidas, é bom notar que vêm aí mais tropilareirozinhos a caminho, do ventre para a maternidade-em-vias-de-fechar, da primária manhosa para uma qualquer secundária manhosa e, se tudo correr bem, fazem zapping à cena praxista e refugiam-se no tropical. e nós à espera com um fino na mão para o brinde de boas-vindas. Verdade seja que não é toda a gente que acolhe as novas gerações, mas passa por tod@s nós não ser elitista do tipo andar-de-baixo-andar-de-cima, mas mostrar que a faixa old school é apenas older school e a escola é quase sempre a mesma. ninguém faz mal a ninguém e um confronto geracional é sempre salutar. Além disso, é sempre bom não nos sentirmos isolados no nosso papel de cafezeiros boémios parasitas da sociedade armados em intelectuais. Há centenas de pessoas assim que vão ao mesmo sítio todos os dias. E algumas bem giras e interessantes.